Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino

O Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino foi criado no dia 16 de junho de 2016 para apoiar e defender – em todos os aspectos – a luta legítima dos movimentos sociais por direitos para toda a sociedade, além de dar visibilidade para as violações de direitos humanos no estado de Goiás, em especial as que forem relacionadas a grupos socialmente vulneráveis.

É formado por cerca de 80 entidades, coletivos, conselhos, núcleos, sindicatos, comissões, frentes e grupos ligados à luta em defesa de direitos humanos, que buscam um mundo de justiça e paz, e pela proteção de defensores e defensoras de direitos humanos.

Seu nome presta homenagem ao Bispo Emérito da cidade de Goiás e frade dominicano, Fundador da CPT, Dom Tomás Balduino, falecido no dia 2 de maio de 2014, que lutou por toda sua vida em defesa dos direitos dos pobres da terra, dos indígenas, das demais comunidades tradicionais, e por justiça social.

Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás (UFG)

A Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás abriga cinco cursos de graduação, sendo a área de Comunicação composta pela formação em Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, e a área da Informação por Biblioteconomia e em Gestão da Informação. Além disso, compõe também sua estrutura o Programa de Pós Graduação, que seleciona anualmente turmas de mestrado e doutorado em Comunicação; uma turma de especialização em Comunicação Marketing e outra em Letramento Informacional – EAD.  A partir do segundo semestre de 2019 a FIC iniciará sua primeira turma de graduação a distância em Biblioteconomia.

As ações de extensão voltadas para democratização da comunicação, da cultura e para a cidadania compõem o repertório dos projetos mantidos por docentes e estudantes da Faculdade. Os projetos de pesquisa desenvolvidos nos âmbitos da pós-graduação e da graduação também atendem este perfil; dentre eles o Coletivo Magnífica Mundi que faz formação e extensão na área de comunicação comunitária e compartilhada, e o projeto de implantação de bibliotecas públicas em Goiás.

Atualmente a faculdade conta com dez laboratórios, grupos de pesquisa e de estudo que proporcionam aos seus estudantes e professores a possibilidade de atuarem em projetos voltados para temas de cidadania e direitos humanos, conforme previsto nos Projetos Pedagógicos dos cursos da FIC. Também promove uma reflexão do papel dos profissionais de comunicação e informação na sociedade brasileira por meio de seminários, colóquios, feiras, eventos e parcerias, garantindo a participação concreta dos movimentos sociais.

Além de formar profissionais qualificados, foca na formação crítica e atualizada tanto na produção da informação, quanto na mineração e tratamento de dados. Estimula convênios e parcerias internacionais a partir de fomento à participação da comunidade acadêmica em eventos e cursos que sejam de interesse da FIC.

Historicamente, a FIC abriga o legado de cursos que foram criados no antigo Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL, como Jornalismo, Biblioteconomia, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, com a perspectiva de qualificar e democratizar os espaços de comunicação no país. Com a criação do curso Gestão da Informação, a Faculdade amplia seu potencial de formação e carrega em sua história, passada e recente, a luta pela cidadania, pela democracia e pelos Direitos Humanos em Goiás.

 

https://www.fic.ufg.br

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (UFG)

Vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás (PRPPG/UFG), o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos, NDH, possui caráter didático-pedagógico, cultural, artístico, tecnológico e de interação com a sociedade. O Núcleo não possui fins lucrativos e busca desenvolver ações que promovam o avanço do ensino, pesquisa e extensão no campo dos direitos humanos.

Internamente, o NDH articula e procura dar sistematicidade às diferentes atividades de membros do corpo acadêmico da UFG (docentes, discentes e técnicos) comprometidos com a implementação de uma cultura cidadã, centrada na defesa e na proteção dos direitos humanos. Externamente, busca integrar ações dos três grandes atores sociais apontados como vetores fundamentais para a busca de soluções dos problemas relacionados à questão dos direitos humanos e da violência no Brasil: a comunidade acadêmica, a sociedade civil organizada e os gestores públicos. Ao mesmo tempo, procura responder às demandas da sociedade com vistas ao planejamento e desenvolvimento de ações conjuntas na área de formação e capacitação em direitos humanos.

O NDH reúne mais de 30 professores e alunos em diversos grupos de trabalho autônomos e integrados: GED (grupo de estudos da democracia), Ser-tão (núcleo de estudos e pesquisas em gênero e sexualidade), Rede goiana de pesquisa em diversidade, direitos humanos e cidadania, Rede goiana de pesquisa em violência urbana, Rede goiana de pesquisa em direitos humanos e violência criminalizada, Rede Ensino UAB/UFG.

Cada um destes grupos realizou, ao longo de seus períodos de atuação, uma série de atividades que nos colocaram em relação direta com a Rede de Educação em Direitos Humano (REDH/BRASIL), Secretaria de Especial dos Direitos Humanos (SEDH/PR); Movimento Nacional de Direitos Humanos/MNDH; de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Secretaria de Educação a Distância (Seed), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SENASP/MJ), UNESCO; Regional Centro-Oeste do MNDH; SSP-GO; PDH/UFG; Programa de Direitos Humanos da Universidade Católica de Goiás (PDH/UCG); IBRACE; Secretaria Municipal de Educação; Assessoria Especial de  Direitos  Humanos  da Prefeitura de Goiânia; Fundação Rádio e Televisão Educativa/UFG (Fundação RTVE/UFG); Televisão Brasil Central (TBC – Cultura canal 13); Grupo Colcha de Retalhos; NAJUP – Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular. 

 https://ndh.ufg.br

Sindicato dos Jornalistas de Goiás (SindJor)

Criado em 1959, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás representa e defende os interesses dos profissionais jornalistas que atuam em todo o Estado. Sua luta histórica em defesa do Jornalismo, da Liberdade de Expressão e Imprensa conquistou a regulamentação da profissão, garantindo respeito aos direitos trabalhistas, promovendo acordos salariais mais justos com as empresas de comunicação e campanhas de sindicalização; a criação do primeiro Curso de Jornalismo em Goiás em 1968; resistiu à perseguição e censura da ditadura militar. Somou-se à luta por justiça e liberdade, instalando sua Comissão da Verdade, Memória e Justiça para apurar os casos de violação de direitos humanos contra a categoria, ocorridos durante esse período nefasto da história brasileira. 

Atualmente, possui 402 jornalistas sindicalizados e desenvolve projetos importantes para o aperfeiçoamento da democracia como o monitoramento da violência contra os jornalistas em Goiás desenvolvido em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que dá visibilidade para os dados de todos os estados do país e acompanha os ataques à imprensa perpetrados pelo governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. 

Sua tradição na defesa dos direitos humanos também o tornou um dos organizadores (junto com o Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Faculdade de Informação e Comunicação e Núcleo de Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás) da iniciativa de premiar jornalistas goianos com base na produção de matérias jornalísticas relacionadas aos direitos humanos para promover a conscientização da sociedade sobre esse assunto, que é alvo constante de fake news e distorções. 

 https://jornalistasgo.org.br